Durante a década de setenta, quando ainda nos acostumávamos com a TV á cores, os festivais de música revelavam grandes cantores, as danceterias traziam luzes estroboscópicas iluminando meninas de saias com babados e meias soquetes brilhando, surgia lá na Vila Anglo Brasileira, um batuque diferente. Entre uma partida e outra, os integrantes do time de futebol amador Faísca de Ouro, recebia a visita de sambistas ex-integrantes da Pérola Negra. Fazendo um samba de qualidade comandados por Gilson Carriuolo Antonio e contando com o experiente Maíco, crescia a cada dia a roda de samba. Decidiram então fundar em, 09 de maio de 1976, o G.R.E.S. Águia de Ouro. Nascia, da união, um sonho.
A partir daí, começaram a se organizar, visando levar sua Escola para a Avenida no ano seguinte. Com as dificuldades normais de uma pequena Escola de Samba, fizeram sua estréia no ano de 1977 no Grupo IV, com o Enredo; A Bahia de Jorge Amado; com samba de Ditinho numa tarde de sol forte na Avenida Tiradentes. Conseguem nesta ocasião seu primeiro vice-campeonato, conquistando o direito de desfilar no Grupo III no ano seguinte. Durante os meses posteriores ao Carnaval, ocorrem mudanças na administração do Águia de Ouro. A Escola foi para a Avenida com o Enredo; Cem Anos de Chorinho; com samba de Ditinho e conseguiu um sétimo lugar. Insatisfeito Eduardo deixa a Presidência. Com a necessidade de retomar o antigo vigor, Gilson Carriuolo volta à Presidência. É preciso manter a Águia em seu vôo e para isso é convidado para trabalhar pela Escola o Mestre Lagrila, cuja visão de Carnaval é totalmente diferente do que vinha sendo feito. Lagrila balança todos os alicerces e mostra que a Águia de Ouro tem tudo para se tornar uma das mais importantes Escolas de Samba do Carnaval Paulista. Neste ritmo, a Escola entra na Avenida no ano de 1979 com o Enredo; Brasil Um Paraíso Original; com samba do próprio Lagrila e Alfredo Careca. Foi conquistado outro vice-campeonato que levou a Escola ao Grupo II. O modo como Lagrila conduziu seu trabalho, insatisfez os componentes da Escola, que começava a ficar muito diferente das demais. Neste clima, Lagrila sai da Águia de Ouro e Gilson Carriuolo deixa a Presidência. Mais uma vez é necessário adaptar-se às mudanças. Surgem novos rumos, com Mário Vieira assumindo a Presidência. Muda radicalmente a filosofia de trabalho da Escola, trazendo nova instabilidade à comunidade. O Carnavalesco Tito, então desconhecido, conduz o Enredo; Raízes da Amizade; em 1980, quando a Escola consegue um quinto lugar. Sem clima para continuar, Vieira deixa a Presidência. A sensação de instabilidade pelas constantes mudanças de Presidência, incomodava a todos os integrantes do Águia de Ouro. Preparando seu Carnaval para 1981, assume a Presidência José Miguel, o Dengo. Com o desânimo imperando, a Escola vive um de seus momentos mais difíceis até então. Com tanta falta de motivação, a Escola perde grande parte de seus integrantes, não conseguindo colocar na Avenida o número mínimo obrigatório. Perdendo dez (10) pontos por este motivo e com o Enredo; Dorival Cayme; com samba de Pelé e Gilson Neguinho, a Escola consegue um sétimo lugar e Dengo deixa a Presidência. Parecia que o sonho estava se desfazendo. Os que realmente amavam a Escola continuavam presentes, mas fazia-se necessário que um novo Presidente assumisse o mais rápido possível. Por mais que todos sofressem com a situação, ninguem se candidatava ao cargo. Pararam os ensaios por muitos meses e já, quase no final do ano de 1981 não se tinha enrêdo, nem samba, nem diretoria para o Carnaval que se aproximava. Um grupo de pessoas inconformadas deu início a um movimento para que a Escola não se acabasse e marcaram uma reunião no bar do Walter, um dos integrantes do movimento. Era preciso tomar uma atitude urgente. Sem nem mesmo consultá-lo, elegem Sidnei Cariuolo Antonio, irmão de Gilson, o novo Presidente do Águia de Ouro. Sem experiência e cheio de temores, mas com muito amor ao Águia, Sidnei aceita o cargo pois sabia que contaria com o apoio de todos. Melhor escolha não poderia ter sido feita. Reacende-se a energia e a esperança. Baseado em disciplina e com sonho de gigantismo, Sidnei começa seu trabalho com firmeza e os pés no chão. Já se dava por decidido o Enredo; A Viagem Encantada ao reino da Fantasia; com samba de Zeca da Casa Verde, mas Zeca perde para o então desconhecido Royce do Cavaco. Algumas pessoas tentam mudar o resultado do concurso, mas como primeiro impacto desta administração, Sidnei fez prevalecer o samba vencedor, o que causou certo mal estar na Escola. Mas o Presidente foi firme. Faltando somente dois meses para o Carnaval a Escola se preparou e foi para a Avenida em 1982 com um samba nota dez, conseguindo um quinto lugar. A paixão pela Escola reacendeu. Sidnei encarou o desafio e foi em busca de uma sede para o Águia de Ouro, conseguindo uma casa no coração da Vila Anglo Brasileira. Às custas de muito sacrifício iniciaram-se as reformas a fim de deixá-la em condições de abrigar a sede social da Escola. Com este ponto de encontro as reuniões passaram a ser constantes e a organização foi implantada. Com o passar do tempo os frutos deste trabalho foram colhidos. No ano seguinte em 1983, Royce e seus irmãos, Ênio e Sérgio, fazem o samba para o Enredo; Na Fantasia da Ilusão a Ilusão da Fantasia;. Raimundo Xique-Xique, chegou a comentar sobre o clima favorável que no momento tomava conta da Escola. Todos se sentiam orgulhosos pois pela primeira vez o samba do Águia foi gravado em disco. Em ritmo de empolgação a Escola conseguiu um vice-campeonato com sabor de vitória, indo para o Grupo I. A união estava declarada. No entanto a estrela que vinha brilhando tão forte, começou a se apagar. Num golpe cruel do destino, faltando poucos meses para o próximo Carnaval, a sede da Escola que abrigava as alegorias, pegou fogo. Tudo ficou destruído. Por conta deste triste episódio, parte do trabalho não ficou pronto a tempo. Em clima de tumulto, a Escola leva para a Avenida no Carnaval de 1984, o Enredo; Mil vidas, o Teatro através dos Tempos; outra vez com samba de Royce.
A Escola desfilou lindamente sob os comentários elogiosos da imprensa. No entanto a opinião dos jurados não foi a mesma e a Escola conseguiu um décimo lugar, sendo rebaixada. De volta ao Grupo II, todos se perguntavam o que aconteceria dali para frente. Com sua sede destruída e financeiramente comprometida, a Escola sentiu seu orgulho estremecido. Com o rebaixamento, as pessoas deixaram de comparecer aos ensaios, outro desafio a ser transposto por Sidnei e sua Diretoria. Mais uma vez, só ficam os que realmente tinham grande amor pelo Águia de Ouro. Assim, com a Escola pequenininha, viu-se na Avenida no ano de 1985, uma Águia de Ouro combatente, levando o Enredo; Vadico, o Parceiro Esquecido; com samba de Royce do Cavaco. Diante da sufocante situação, a Águia fez um de seus mais reais Carnavais. O grupo que desfilou com tanta garra, conquistou terceiro lugar. E os que tinham abandonado a Escola começaram a voltar aos ensaios. As coisas foram se ajeitando e os desafios do ano anterior sendo superados. No ano de 1986, Royce compõe o samba para o Enredo; Assim Falou Juca Pato;, e a Escola voltou para o grupo I. Passado o Carnaval, a Águia de Ouro foi convidada para mostrar seu samba no Japão.
Durante dois meses, o Águia foi um pouco do Brasil em terras orientais, apresentando um pouco do mais puro Carnaval. De volta ao Brasil, a Escola começou a se preparar para o Carnaval de 1987. Ainda com lembranças amargas de rebaixamentos anteriores, uniu-se a mais tres Escolas e desligou-se da UESP, acreditando estar sendo prejudicada por esta entidade. Infelizmente, as alegorias da Águia foram gravemente danificadas durante o transporte para o desfile e a Escola obteve um lamentável nono lugar, quando levava o Enredo; Vinícius de Moraes; com samba de Jangada e Maneco, mantendo-se no Grupo I. Para o Carnaval de 1988, a Escola foi favorecida por não ter havido rebaixamento no ano anterior e também porque não foi a primeira a desfilar. Neste ano, trouxe o Enredo; Oswaldo Sargentelli; com samba de Pindaia. Entre tantos acontecimentos conflitantes, vem neste ano uma boa notícia. A área de 4.873m2 sob o Viaduto da Pompéia, tão cobiçada desde 1983, havia sido liberada pela prefeitura para que a Escola se instalasse. Muito esforço foi empregado para deixar o lugar em condições de uso. Fechar o espaço, instalar iluminação, água, banheiros e palco, foram as primeiras providências. Tudo muito rústico. A partir daquele momento, a Águia de Ouro possuía a sua quadra, o que mudou todo o trabalho a estrutura da Escola. Pode-se então, abrir as portas para aquilo pelo que sempre se lutou: a realização do sonho que nasceu de uma brincadeira, na beirada de campo de um time de futebol.
Chega o Carnaval de 1989 e a Escola prepara-se para desfilar no Grupo II. Neste ano, Foguinho, vindo do Carnaval do Rio de Janeiro, trouxe sua grande experiência adquirida na quadra da Beija Flor de Nilópolis. A Águia foi para a Avenida com o Enredo; Astrologia; com samba de
Douglinhas, Juquinha, Quinzinho, Carlinhos Barbosa e Silvinho. Tudo transcorreu de forma normal. Na quadra, todos os esforços eram feitos em favor de melhorias. Durante os preparativos para o Carnaval seguinte, adquiriu-se equipamentos que facilitaram, e muito, o desempenho da Escola. A Entre eles a máquina de vácuo, que propiciou fazer ali mesmo, um trabalho que antes era terceirizado. Com o Enredo; Casais das Eras; com samba de Paulo Cachaça, Capim e Dengo, a Escola foi para a Avenida em 1990 sendo pela primeira vez, campeã do Grupo II, conquistando assim, o direito de desfilar no Grupo I.
Em 1991 a Águia de Ouro foi para a Avenida com o Enredo; São Paulo, Pátria Mia; com samba de Douglinhas, Juquinha, Quinzinho, Cuca e Carlinhos Barbosa. Falando da colônia Italiana, teve como destaque o Maestro Záccaro, que desfilou com empolgação. Mestre Juca arrojou na Bateria,
fazendo uma parada em ritmo de tarantela. Não conseguindo boa classificação, voltou para o Grupo II. Nesta época, a torcida da Mancha Verde começou freqüentar a quadra e em número bastante expressivo ameaçou tomar conta da situação. Antes, a preocupação do Presidente e sua Diretoria era de manter a união. Mediante a situação de risco que a Escola enfrentava, sua atenção se voltou para a Mancha Verde que nitidamente planejava tomar o poder. Há muita instabilidade, mas a comunidade reagiu, voltando a freqüentar a quadra, defendendo o que era seu. Aos poucos, tudo volta ao normal. A Bateria foi reformulada e retomou sua autêntica batida. O clima é de amor à Escola.
Em 1992 a Águia leva o Enredo; Felicidade; com samba de Douglinhas, Juquinha, Quinzinho e Cuca. Mantendo-se no Grupo II e embalados por um clima de dedicação, começou-se a produzir as fantasias na própria Escola. Chega o ano de 1993. Royce do Cavaco volta para puxar o samba da Escola que trazia o Enredo; Identidade Brasil; com samba de Douglinhas, Juquinha, Quinzinho e Cuca. Logo após o Carnaval, Royce se desligou novamente da Escola. Permanecendo no Grupo II, as esperanças mantiveram-se acesas. A quadra, que ainda apresentava uma aparência
bastante rústica, pedia por reestruturação. Iniciou-se então, uma reforma que incluiu, entre muitas coisas, a mudança do palco de lugar. Firmes em seu propósito, os dirigentes da Escola continuaram transformando, aos poucos, sonho em realidade. Assim, em meio a cimento e tijolos, nasceu o Enredo; Sonhos de um Sambista; com samba de Áureo Galloro e Marcelo do Cavaco. É o Carnaval de 1994. Mais tijolos, mais cimento, muita tinta azul e branca... a união de uma comunidade que sabia o que queria; queria beleza, grandeza, campeonatos e principalmente, acreditava em vitórias. Passaram-se os meses. Aproximava-se o Carnaval de 1995. O Enredo; Voa, voa Liberdade;, ganhou samba de Pindaia, Oswaldinho, Hermes e Edsinho. Transcorreu mais um desfile equilibrado, que levou a Escola para o Grupo I. Depois de tanta luta, o lema agora era; devagar e sempre;. Com o bom e velho estilo do Presidente Sidnei de manter os pés no chão, a mentalidade era de que a Escola ainda não estava preparada para entrar no Grupo Especial. Fez-se um trabalho tranqüilo na quadra para que o Carnaval de 1996 fosse satisfatório. Mas, as leis do destino fugiram das mãos de Sidnei e como resultado de um desfile impecável, da forma mais natural possível, com o Enredo; Paulista eu te Amo; com samba de Pindaia e Grupo de Grupo, a Águia de Ouro sagrou-se campeã, indo para o Grupo Especial. Foi a recompensa por um trabalho transparente e coerente. Na intenção de obter mais experiência, foram convidados carnavalescos do Rio de Janeiro para incrementar a Escola. No entanto, os carnavalescos desenvolviam seu trabalho por setores e não num todo, o que acarretou atrasos na finalização da alegorias para o Carnaval de 1997, que trazia o Enredo; Sayu-Yu Do Grão Sagrado do Passado a Esperança do Futuro; com samba de Pelezinho, Carlinhos Barbosa, Quinzinho, Pindaia Hermes e Oswaldinho. Mestre Juca mais uma vez criou uma batida diferente para o desfile, desta vez em ritmo funk, mostrando que a Bateria da Águia enfrentava qualquer desafio. A experiência com os carnavalescos cariocas, apesar de infeliz, mostrou definitivamente para o Presidente Sidnei a Escola voltou para o Grupo I, tendo aprendido uma grande lição. Os meses seguintes ao Carnaval trascorreram em ritmo de calma. A Escola queria ter a certeza do que era capaz de realizar sem forçar a natureza. O ritmo dos ensaios era frenético e a animação era geral. Nem mesmo as duas enchentes que a Escola enfrentou, diminuíram a determinação de superar todos os obstáculos que por ventura aparecessem. E foi assim, mirando o alvo, que a Águia de Ouro foi para o Carnaval de 1998 com o Enredo; Assim Caminha a Humanidade; com samba de Pindaia, Ivan, Hermes, Paulinho, Oswaldinho, Andozinho e Cabelo. Neste ano, foi Raul Diniz quem colocou todas as idéias sobre o Enredo no papel mas não acompanhou a confecção do Carnaval, indo vê-lo pronto, na Avenida. Com certeza gostou do que viu, pois a Escola sagrou-se campeã voltando para o Grupo
especial.
Em 1999, a Escola muda sua Razão Social passando a chamar-se Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Águia de Ouro. Com a comunidade atuante, o enredo; A Criação do Terceiro Dia; com samba de Tiaraju, Rabino e Darlan, dá o seu recado. Paulo Virgílio, o Carnavalesco, trouxe para a Avenida uma Escola que falou do terceiro dia da criação, quando Deus separou as águas da terra. Como já era sabido, neste ano não haveria rebaixamento, o que propiciou um desfile equilibrado. E, ora enfrentando temporais, chuvas de granizo e ventos fortes, ora planando suavemente em céus claríssimos com raios dourados de sol, a Águia vinha firme e forte em direção à virada do século. Desde seu primeiro vôo a Águia veio se transformando e crescendo e em pleno vigor começava a mostrar suas garras.
No Carnaval do ano 2000, marcou presença com o enredo; A Imagem e Semelhança dos Deuses: Terra Brasilis; com samba de Regiano, Edu Chaves e Almir Spindola. Paulo e Victor foram os Carnavalescos. Mestre Lagrila voltou para a Escola como Diretor de Carnaval e encontrou uma Águia polêmica. Estava certo que a Escola levaria para a Avenidaa imagem da Pietá, que tradicionalmente traz o Cristo morto em seus braços, amparando um índio em substituição ao Cristo, num protesto ao genocídio indígena. A Igreja católica se enfureceu e tentou de todas as formas impedir que a alegoria fosse para o desfile. Após vários conflitos, a Escola substituiu a imagem da Santa pela de uma índia. O assunto polêmico alcançou repercussão mundial, chegando a ser citado no New York Times. Novamente mestre Juca trouxe inovações. Desta vez com uma Bateria feminina composta por trinta e cinco jovens ritmistas. A Escola, sem barracão, passou por grandes dificuldades. Como resultado alcançou um sétimo lugar. Quadra cheia, comunidade fiel, coesão de idéias, organização. Desta vez, a Águia voava rumo ao Novo Milênio.
Carnaval 2001. Enredo; De Salém a Brasília o que Vale é a Bruxaria; com samba de Sidão, Biti, Borracha e Luizinho SP. Paulo e Victor são novamente os Carnavalescos. O problema do barracão foi resolvido com o terreno cedido pela prefeitura na Marginal Tietê. O espaço foi perfeito para os enormes carros que a Escola preparava para levar ao Polo Cultural do Anhembi. Mas a Águia tinha que ser posta à prova pelo destino. Vinte e quatro horas antes de entrar na Avenida a águia imensa do carro Abre-Alas, foi atingida por uma fagulha de solda e se consumiu em chamas. Como num verdadeiro desafio, a águia foi refeita em poucas horas, mostrando o amor e a perícia aqueles que trabalhavam no barracão. E como o esperado, a Águia deu um show. Alcançou um quarto lugar.
No desfile de 2002 o Águia de Ouro buscou estabilizar-se entre as Escolas do Grupo Especial, e com as mudanças nos critérios de desempate classificou-se em 7º lugar, ficando apenas a 2 pontos da atual campeã. A Escola foi para a Avenida defendendo o enredo; Vou à luta sem pedir licença, tupy or not tupy, Sampa é a resposta;, com o samba de Pelezinho, Quinzinho e William, em uma homenagem a Mario de Andrade, um dos principais expoentes do modernismo brasileiro, no ano em que o Brasil celebra 80 anos de Semana de Arte Moderna.
Já em 2003 a Águia de Ouro vem com o enredo falando sobre a cultura e mistérios da China, mais uma vez Mestre Juca inova e ajoelha a bateria na avenida com ela aberta para passagem de mestre-sala e porta-bandeira e novamente depois abre para a passagem de uma ala inteiro no meio da bateria. O resultado foi considerado injusto por muitos da escola e até mesmo por quem não era da escola - a escola ficou em 12º lugar.
Em 2004 a Águia trouxe Ana Maria Braga para contar os 450 anos da culinária paulistana, enredo esse criado para homenagear os 450 anos da cidade de São Paulo. Mas uma vez a bateria surpreende, fazendo várias evoluções dentro do desfile, entre ela a forma de um coração em rosa e azul - simbolo do programa da apresentadora. Além de Ana Maria Braga contamos também com a ilustre presença de DOM MAURO MORELLI BISPO de Duque de Caxias. O resultado um 7º lugar contestado, mas que serviu para levar a Águia para o desfile das campeãs, aonde a mesma conquistou o ESTANDARTE DE OURO NOS QUISITOS BATERIA E LETRA DO SAMBA.
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