sábado, 16 de outubro de 2010
Rifa-se um coração - Clarice Lispector
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...
Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende. Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural. Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar. Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros. Esse coração que erra, briga, se expõe. Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões. Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos. Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas: "O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado. Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente, por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo. Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano. Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Opções de trabalho no exterior - Thais Sant´Ana
Um projeto de bilhões de euros, previsto para ficar pronto em 2013, começa a se erguer: uma ilha com praias, campos de golfe, oceanário, marinas capazes de ancorar centenas de barcos e quatro museus - entre eles uma “filial” do Museu do Louvre, da França, e outra do Museu Guggenheim, de Nova Iorque. Além de residências e apartamentos de luxo, o destino terá 29 hotéis - um deles "sete estrelas" -, parques arborizados e lojas de grifes famosas. Não pense que é coisa dos norte-americanos. A Ilha da Felicidade, que em uma mistura da língua local com o inglês resultou em Saadiyat Island, fica em Abu Dabi, um dos sete Emirados Árabes.
A extravagância não se resume apenas a ele. Seu vizinho mais conhecido, Dubai, também dá mostras do poder de expansão. “Há um novo planeta sendo construído em Dubai”, afirma Marcelo Toledo, diretor-geral da M/Brazil Intercâmbios, agência especializada em preparar roteiros de trabalho no exterior. Com isso, novas oportunidades de colocação se abrem para os brasileiros, num momento em que os destinos tradicionais, como Estados Unidos e Europa, apresentam tendência de queda por conta da crise econômica. Segundo os dados da M/Brazil, os países do Golfo terão 61 novos hotéis até 2010. Desses, 35 estão em fase de construção, em Dubai. Serão 22 novas obras este ano e outras 13 em 2010. De acordo com Toledo, os Emirados Árabes não pretendem mais viver essencialmente de petróleo, e sim do turismo, já nos próximos anos. Resultado: “só em Dubai, há 400 vagas abertas para trabalho em hotéis”, diz o diretor. Em contrapartida, segundo Toledo, 800 vagas pré-negociadas com os americanos foram canceladas e, esse ano, a agência não embarcou nenhum brasileiro para temporada de trabalho nos Estados Unidos.
Enquanto os planos do Oriente envolvem a construção de um megacomplexo turístico, os dos americanos são opostos. “Os empresários de turismo estão pessimistas por conta da crise e fecharam as portas dos Estados Unidos para intercâmbios”, conta Toledo. As causas são: “primeiro, eles não acreditam que seus parques temáticos ficarão lotados na temporada que se aproxima e, em segundo lugar, agora está sobrando mão de obra por lá, e eles não pretendem importar”, explica o diretor.
Em Dubai, a sommelière brasileira Cristina Piereck, de 33 anos, que trabalha lá há nove meses, não se arrepende da escolha. “Tem muito emprego aqui”, diz ela. Cristina embarcou para os Emirados a fim de montar uma adega e estruturar uma equipe de trabalho em um hotel, o The Adress Downtow Burj Dubai. Alguns meses depois, finalizou seu trabalho e ingressou em outro hotel, o Le Meridien Dubai. Hoje, a sommelière tem dois hotéis na fila para prestar o mesmo serviço. Cristina pretende ficar pelo menos por mais dois anos fora. Talvez vá para Abu Dabi, onde, segundo ela, há ainda mais propostas de trabalho. “Em Dubai já há muitos hotéis prontos ou em construção; em Abu Dabi, faltam hotéis. Eles vão começar a construir e vão chover oportunidades”, imagina ela.
Chances e experiência – Apesar das difíceis regras de convivência de um país muçulmano e do calor no verão que se aproxima, Cristina garante que o sacrifício vale a experiência. “Não é fácil, tem que ralar, mas dá para ganhar dinheiro”, afirma ela.
De acordo com a sommelière, os empregadores pagam todas as despesas de moradia, luz, água e o salário é livre de impostos. “Como não há muitos gastos, o poder de consumo aqui é muito grande”, explica Cristina, que acaba de voltar de uma viagem de férias pela Tailândia. “Apesar da rotina de trabalho puxada, de até 12 horas de trabalho diárias, nas férias as pessoas do mundo inteiro que trabalham aqui podem visitar os países vizinhos”, conta Cristina.
As vagas de Dubai – Para os cargos iniciais, como hostess e garçons, garçonetes, bartenders, camareiros e recepcionista é necessário ter até 30 anos, inglês fluente e, no mínimo, um ano de experiência na função a qual pretende concorrer. Já para cargos de supervisão ou liderança, como diretor de vendas e marketing, além do ótimo nível de inglês é preciso um algo mais, como um curso de especialização.
O salário varia de US$ 400 a US$ 3.000 – sem contar com as gorjetas que, por vezes, podem ser bem altas. A jornada de trabalho, em média, é de 6 dias na semana, com 8 horas diárias. Segundo Toledo, além das oportunidades de Dubai, há ainda mercados na Nova Zelândia para trabalho agrário e, em Angola, nos setores de construção civil e enfermagem.
Nova Zelândia – “É preciso apenas boa saúde e vontade de trabalhar. Não precisa saber nada de inglês nem ter experiência”, afirma Toledo. Isso porque o trabalho se resume à colheita de kiwi, já que o país é o maior produtor dessa fruta. Segundo Toledo, há um convênio com o governo do país para liberar 300 vistos de trabalho por ano e pessoas de até 50 anos podem concorrer. “Há chances de aprender inglês na marra e, ainda, conhecer a cultura de pessoas de vários países que também trabalham lá”, diz o diretor.
Perspectiva para o futuro – Para o diretor Marcelo Toledo, os Emirados Árabes e Angola são as grandes apostas do futuro. “Até 2020, cerca de 400 mil empregos serão gerados por lá”, acredita ele.
Em Angola a situação é peculiar, de acordo com Toledo. “Fala-se português, mas é um país recém-saído da guerra que precisa se reconstruir. Por isso, precisa de pessoas para trabalhar na construção civil, desde engenheiros até carpinteiros, e também de médicos e enfermeiros”, diz. Marcelo embarca, em breve, para uma feira de captação, na qual pretende incluir Angola como novo destino de empregos para brasileiros oferecido em sua agência.
imagens: Verão 2009 na austrália, Koalas pedem àgua aos "nativos"...
A extravagância não se resume apenas a ele. Seu vizinho mais conhecido, Dubai, também dá mostras do poder de expansão. “Há um novo planeta sendo construído em Dubai”, afirma Marcelo Toledo, diretor-geral da M/Brazil Intercâmbios, agência especializada em preparar roteiros de trabalho no exterior. Com isso, novas oportunidades de colocação se abrem para os brasileiros, num momento em que os destinos tradicionais, como Estados Unidos e Europa, apresentam tendência de queda por conta da crise econômica. Segundo os dados da M/Brazil, os países do Golfo terão 61 novos hotéis até 2010. Desses, 35 estão em fase de construção, em Dubai. Serão 22 novas obras este ano e outras 13 em 2010. De acordo com Toledo, os Emirados Árabes não pretendem mais viver essencialmente de petróleo, e sim do turismo, já nos próximos anos. Resultado: “só em Dubai, há 400 vagas abertas para trabalho em hotéis”, diz o diretor. Em contrapartida, segundo Toledo, 800 vagas pré-negociadas com os americanos foram canceladas e, esse ano, a agência não embarcou nenhum brasileiro para temporada de trabalho nos Estados Unidos.
Enquanto os planos do Oriente envolvem a construção de um megacomplexo turístico, os dos americanos são opostos. “Os empresários de turismo estão pessimistas por conta da crise e fecharam as portas dos Estados Unidos para intercâmbios”, conta Toledo. As causas são: “primeiro, eles não acreditam que seus parques temáticos ficarão lotados na temporada que se aproxima e, em segundo lugar, agora está sobrando mão de obra por lá, e eles não pretendem importar”, explica o diretor.
Em Dubai, a sommelière brasileira Cristina Piereck, de 33 anos, que trabalha lá há nove meses, não se arrepende da escolha. “Tem muito emprego aqui”, diz ela. Cristina embarcou para os Emirados a fim de montar uma adega e estruturar uma equipe de trabalho em um hotel, o The Adress Downtow Burj Dubai. Alguns meses depois, finalizou seu trabalho e ingressou em outro hotel, o Le Meridien Dubai. Hoje, a sommelière tem dois hotéis na fila para prestar o mesmo serviço. Cristina pretende ficar pelo menos por mais dois anos fora. Talvez vá para Abu Dabi, onde, segundo ela, há ainda mais propostas de trabalho. “Em Dubai já há muitos hotéis prontos ou em construção; em Abu Dabi, faltam hotéis. Eles vão começar a construir e vão chover oportunidades”, imagina ela.
Chances e experiência – Apesar das difíceis regras de convivência de um país muçulmano e do calor no verão que se aproxima, Cristina garante que o sacrifício vale a experiência. “Não é fácil, tem que ralar, mas dá para ganhar dinheiro”, afirma ela.
De acordo com a sommelière, os empregadores pagam todas as despesas de moradia, luz, água e o salário é livre de impostos. “Como não há muitos gastos, o poder de consumo aqui é muito grande”, explica Cristina, que acaba de voltar de uma viagem de férias pela Tailândia. “Apesar da rotina de trabalho puxada, de até 12 horas de trabalho diárias, nas férias as pessoas do mundo inteiro que trabalham aqui podem visitar os países vizinhos”, conta Cristina.
As vagas de Dubai – Para os cargos iniciais, como hostess e garçons, garçonetes, bartenders, camareiros e recepcionista é necessário ter até 30 anos, inglês fluente e, no mínimo, um ano de experiência na função a qual pretende concorrer. Já para cargos de supervisão ou liderança, como diretor de vendas e marketing, além do ótimo nível de inglês é preciso um algo mais, como um curso de especialização.
O salário varia de US$ 400 a US$ 3.000 – sem contar com as gorjetas que, por vezes, podem ser bem altas. A jornada de trabalho, em média, é de 6 dias na semana, com 8 horas diárias. Segundo Toledo, além das oportunidades de Dubai, há ainda mercados na Nova Zelândia para trabalho agrário e, em Angola, nos setores de construção civil e enfermagem.
Nova Zelândia – “É preciso apenas boa saúde e vontade de trabalhar. Não precisa saber nada de inglês nem ter experiência”, afirma Toledo. Isso porque o trabalho se resume à colheita de kiwi, já que o país é o maior produtor dessa fruta. Segundo Toledo, há um convênio com o governo do país para liberar 300 vistos de trabalho por ano e pessoas de até 50 anos podem concorrer. “Há chances de aprender inglês na marra e, ainda, conhecer a cultura de pessoas de vários países que também trabalham lá”, diz o diretor.
Perspectiva para o futuro – Para o diretor Marcelo Toledo, os Emirados Árabes e Angola são as grandes apostas do futuro. “Até 2020, cerca de 400 mil empregos serão gerados por lá”, acredita ele.
Em Angola a situação é peculiar, de acordo com Toledo. “Fala-se português, mas é um país recém-saído da guerra que precisa se reconstruir. Por isso, precisa de pessoas para trabalhar na construção civil, desde engenheiros até carpinteiros, e também de médicos e enfermeiros”, diz. Marcelo embarca, em breve, para uma feira de captação, na qual pretende incluir Angola como novo destino de empregos para brasileiros oferecido em sua agência.
imagens: Verão 2009 na austrália, Koalas pedem àgua aos "nativos"...
Dia da MATA ATLÂNTICA = 27 de Maio
Ela protege uma das mais ricas biodiversidades do mundo, oferece locais de beleza cênica sem igual, contribui com o fornecimento de água para mais da metade da população brasileira e na regulação do clima de algumas das maiores cidades do país.
É impossível falar da Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção. Restam apenas 7% do bioma em seu estado natural e 60% dos animais ameaçados de extinção do país dependem desse ambiente para sobreviver.
A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.
No estado de São Paulo, especialistas iniciam em junho testes em três parques estaduais, Intervales, Serra do Mar e Itinguçu, para, de um lado, controlar e prevenir o impacto da visitação e, de outro, melhorar as condições para que as unidades de conservação possam melhor receber as pessoas que queiram conhecer e proteger a Mata Atlântica.
Parque Estadual da Serra do Mar
Apenas 200 quilômetros separam a capital paulista do maior remanescente protegido de Mata Atlântica no país, o Parque Estadual da Serra do Mar.
Abrangendo 23 municípios e com 315 mil hectares, o parque abriga quase metade das 1.523 espécies de animais já descobertos no bioma, segundo Avaliação Ecológica Rápida realizada em sua área.
Muitas dessas espécies estão ameaçadas de extinção como o muriqui, o maior primata das américas, o papagaio-da-cara-roxa, o gato maracajá, a onça-pintada, a jaguatirica e a lontra.
Parque Estadual de Itinguçu
Outro pólo de biodiversidade no estado de São Paulo é o Vale do Ribeira sobre o qual será realizado estudo de acompanhamento de duas trilhas, uma delas no Parque Estadual de Itinguçu. A área de 8.148 hectares, com 2.420 hectares de faixa marinha, é um dos maiores trechos costeiros protegidos no estado, e tem atraído 45 mil visitantes por ano, motivados por suas cachoeiras, praias de excelente balneabilidade e beleza da paisagem.
O local é também privilegiado para o avistamento de aves. Só de beija-flores e pica-paus foram identificadas quase 30 espécies diferentes na região.
A complexa interação entre as correntes oceânicas e o relevo de altitude da costa brasileira resultou numa das regiões naturais de maior biodiversidade do planeta. Caracterizada por diferentes ecossistemas, como exuberantes florestas, campos de altitude, mangues e restingas, a chamada Mata Atlântica originalmente cobria todo litoral brasileiro, ao longo de 1,3 milhões de quilômetros quadrados.
Toda essa riqueza de ambientes também repercutiu na formação de um berçário de espécies únicas. Nestes bolsões de biodiversidade são encontrados nada menos de 7% das espécies mundiais de animais e plantas, que vivem sob intensa ameaça numa das áreas mais populosas do país.
Foi na Mata Atlântica que Charles Darwin, o criador da teoria da evolução, teve sua primeira experiência em uma floresta tropical num continente durante sua expedição no navio Beagle, em 1832. Foram três meses em que o naturalista coletou plantas, animais, insetos e acima de tudo se encantou com a multiplicidade de espécies e a beleza da mata.
Em viagem ao Brasil no ano passado, refazendo o percurso do tataravô no Rio de Janeiro, Randal Keynes, tataraneto de Charles Darwin, disse que ele ficaria horrorizado com a destruição da Mata Atlântica brasileira: há 177 anos atrás, ele encontrou quase intocado o que agora está reduzido a apenas 7%.
Onça-pintada, bicho-preguiça, lontra, mico-leão-dourado, gato-maracajá, muriqui, sabiá-cica e papagaio-do-peito-roxo são alguns dos 383 animais ameaçados de extinção e que dependem da Mata Atlântica para viver.
Pitanga, goiaba, araçá, caju, uvaia, maracujá e jabuticaba são frutas nativas da floresta atlântica.
Agora quem quiser percorrer as Trilhas de São Paulo pode adquirir o seu passaporte sem sair de casa. O livro de bolso com indicação de 40 trilhas espalhadas em 19 Unidades de Conservação paulistas pode ser adquirido pela internet, no site: http://intranet.seade.gov.br/publishop.
O valor do passaporte continua R$ 5,00, mais o valor do frete.
Lançado em agosto de 2008, o Trilhas de São Paulo - www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br - é um programa que pretende interligar todos os ecossistemas, as regiões e as paisagens do Estado de São Paulo, como o Appalatian Scenic Trail (parque - trilha que interliga a costa leste dos Estados Unidos e o Sendero do Chile) percorrendo de norte a sul do país sul-americano.
A aquisição do guia era feita somente na administração dos parques, na secretaria estadual do Meio Ambiente e na Fundação Florestal. Agora, pela internet, é possível garantir o Passaporte com antecedência e começar a escolher as trilhas.
Veja mais: www.ambiente.sp.gov.br
É impossível falar da Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção. Restam apenas 7% do bioma em seu estado natural e 60% dos animais ameaçados de extinção do país dependem desse ambiente para sobreviver.
A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.
No estado de São Paulo, especialistas iniciam em junho testes em três parques estaduais, Intervales, Serra do Mar e Itinguçu, para, de um lado, controlar e prevenir o impacto da visitação e, de outro, melhorar as condições para que as unidades de conservação possam melhor receber as pessoas que queiram conhecer e proteger a Mata Atlântica.
Parque Estadual da Serra do Mar
Apenas 200 quilômetros separam a capital paulista do maior remanescente protegido de Mata Atlântica no país, o Parque Estadual da Serra do Mar.
Abrangendo 23 municípios e com 315 mil hectares, o parque abriga quase metade das 1.523 espécies de animais já descobertos no bioma, segundo Avaliação Ecológica Rápida realizada em sua área.
Muitas dessas espécies estão ameaçadas de extinção como o muriqui, o maior primata das américas, o papagaio-da-cara-roxa, o gato maracajá, a onça-pintada, a jaguatirica e a lontra.
Parque Estadual de Itinguçu
Outro pólo de biodiversidade no estado de São Paulo é o Vale do Ribeira sobre o qual será realizado estudo de acompanhamento de duas trilhas, uma delas no Parque Estadual de Itinguçu. A área de 8.148 hectares, com 2.420 hectares de faixa marinha, é um dos maiores trechos costeiros protegidos no estado, e tem atraído 45 mil visitantes por ano, motivados por suas cachoeiras, praias de excelente balneabilidade e beleza da paisagem.
O local é também privilegiado para o avistamento de aves. Só de beija-flores e pica-paus foram identificadas quase 30 espécies diferentes na região.
A complexa interação entre as correntes oceânicas e o relevo de altitude da costa brasileira resultou numa das regiões naturais de maior biodiversidade do planeta. Caracterizada por diferentes ecossistemas, como exuberantes florestas, campos de altitude, mangues e restingas, a chamada Mata Atlântica originalmente cobria todo litoral brasileiro, ao longo de 1,3 milhões de quilômetros quadrados.
Toda essa riqueza de ambientes também repercutiu na formação de um berçário de espécies únicas. Nestes bolsões de biodiversidade são encontrados nada menos de 7% das espécies mundiais de animais e plantas, que vivem sob intensa ameaça numa das áreas mais populosas do país.
Foi na Mata Atlântica que Charles Darwin, o criador da teoria da evolução, teve sua primeira experiência em uma floresta tropical num continente durante sua expedição no navio Beagle, em 1832. Foram três meses em que o naturalista coletou plantas, animais, insetos e acima de tudo se encantou com a multiplicidade de espécies e a beleza da mata.
Em viagem ao Brasil no ano passado, refazendo o percurso do tataravô no Rio de Janeiro, Randal Keynes, tataraneto de Charles Darwin, disse que ele ficaria horrorizado com a destruição da Mata Atlântica brasileira: há 177 anos atrás, ele encontrou quase intocado o que agora está reduzido a apenas 7%.
Onça-pintada, bicho-preguiça, lontra, mico-leão-dourado, gato-maracajá, muriqui, sabiá-cica e papagaio-do-peito-roxo são alguns dos 383 animais ameaçados de extinção e que dependem da Mata Atlântica para viver.
Pitanga, goiaba, araçá, caju, uvaia, maracujá e jabuticaba são frutas nativas da floresta atlântica.
Agora quem quiser percorrer as Trilhas de São Paulo pode adquirir o seu passaporte sem sair de casa. O livro de bolso com indicação de 40 trilhas espalhadas em 19 Unidades de Conservação paulistas pode ser adquirido pela internet, no site: http://intranet.seade.gov.br/publishop.
O valor do passaporte continua R$ 5,00, mais o valor do frete.
Lançado em agosto de 2008, o Trilhas de São Paulo - www.trilhasdesaopaulo.sp.gov.br - é um programa que pretende interligar todos os ecossistemas, as regiões e as paisagens do Estado de São Paulo, como o Appalatian Scenic Trail (parque - trilha que interliga a costa leste dos Estados Unidos e o Sendero do Chile) percorrendo de norte a sul do país sul-americano.
A aquisição do guia era feita somente na administração dos parques, na secretaria estadual do Meio Ambiente e na Fundação Florestal. Agora, pela internet, é possível garantir o Passaporte com antecedência e começar a escolher as trilhas.
Veja mais: www.ambiente.sp.gov.br
Mogi das Cruzes - SP
Mogi das Cruzes começou como um povoado, por volta de 1560, servindo como um ponto de repouso aos bandeirantes e exploradores indo e vindo de São Paulo, entre eles Brás Cubas. Gaspar Vaz Guedes foi responsável pela abertura da primeira estrada entre à Capital e Mogi, iniciando o povoado, posteriormente elevado à "Vila", com o nome "Vila de Sant'Anna de Mogi Mirim". O fato foi oficializado em 1º de setembro, dia em que se comemora o aniversário da cidade. Em 13 de março de 1865 foi elevada à cidade, e em 14 de Abril de 1874 à comarca.
Mogi das Cruzes acolhe colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a colonização japonesa, com uma grande quantidade de japoneses e seus descendentes (aproximadamente 8% segundo a prefeitura), que já estão em sua terceira geração no município. Além disso, o município possui uma considerável população nordestina, sendo que a maioria veio para Capital e depois mudaram-se para Mogi das Cruzes em busca de qualidade de vida.
Mogi das Cruzes situa-se a uma altitude média de 780 metros. Seu ponto mais alto é o pico do Urubu, localizado na serra do Itapety. O município é cortado por duas serras: a serra do Mar e a serra do Itapety e ainda pelo rio Tietê. Em seu território se encontram duas represas que fazem parte do Sistema Produtor do Alto Tietê, os reservatórios de Taiaçupeba e do rio Jundiaí.
O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 20ºC, sendo o mês mais frio julho (média de 15ºC) e o mais quente fevereiro (média de 23ºC). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1.300 mm.
Mogi das Cruzes está situada na região leste da Grande São Paulo, no Alto Tietê. O ponto de referência é o marco zero, um obelisco instalado na Praça Coronel Almeida, em frente à Igreja Matriz Catedral Sant'Ana.
Latitude: -23º31'23.7" sul.
Longitude: -46º11'31.2" oeste.
Altitude: 742 metros acima do nível do mar.
Os limites são Santa Isabel a noroeste e norte, Guararema a nordeste, Biritiba-Mirim a leste, Bertioga e Santos a sul, Santo André a sudoeste, Suzano a sudoeste e oeste, Itaquaquecetuba a oeste e Arujá a noroeste.
Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa este topônimo deveria ser grafado Moji das Cruzes.
O correto é Moji pois prescreve-se o uso da letra "j" para a grafia de palavras de origem tupi-guarani. O nome vem do tupi M'Boiji (ou M'Boîj), Rio das Cobras (referindo-se ao Tietê, o qual em seu alto curso cruza o município). Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji.
Na ortografia da língua portuguesa, prescreve-se o uso da letra "j" para palavras de origem tupi-guarani. Assim, tanto o dicionário Houaiss como o IBGE usam a grafia Moji. Historicamente, no entanto, o uso mais comum, apoiado pela administração pública e pela imprensa é Mogi para o nome da cidade. Dois outros municípios que usam o nome de Mogi são Mogi Guaçu e Mogi Mirim. Tal obrigatoriedade da atualização ortográfica do topônimo reflete-se em seu gentilíco, escrito com J: mojiano ou mojicruzense.
Mogi das Cruzes acolhe colônias de todos os cantos do mundo, com destaque especial para a colonização japonesa, com uma grande quantidade de japoneses e seus descendentes (aproximadamente 8% segundo a prefeitura), que já estão em sua terceira geração no município. Além disso, o município possui uma considerável população nordestina, sendo que a maioria veio para Capital e depois mudaram-se para Mogi das Cruzes em busca de qualidade de vida.
Mogi das Cruzes situa-se a uma altitude média de 780 metros. Seu ponto mais alto é o pico do Urubu, localizado na serra do Itapety. O município é cortado por duas serras: a serra do Mar e a serra do Itapety e ainda pelo rio Tietê. Em seu território se encontram duas represas que fazem parte do Sistema Produtor do Alto Tietê, os reservatórios de Taiaçupeba e do rio Jundiaí.
O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. Verão pouco quente e chuvoso. Inverno ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 20ºC, sendo o mês mais frio julho (média de 15ºC) e o mais quente fevereiro (média de 23ºC). O índice pluviométrico anual fica em torno de 1.300 mm.
Mogi das Cruzes está situada na região leste da Grande São Paulo, no Alto Tietê. O ponto de referência é o marco zero, um obelisco instalado na Praça Coronel Almeida, em frente à Igreja Matriz Catedral Sant'Ana.
Latitude: -23º31'23.7" sul.
Longitude: -46º11'31.2" oeste.
Altitude: 742 metros acima do nível do mar.
Os limites são Santa Isabel a noroeste e norte, Guararema a nordeste, Biritiba-Mirim a leste, Bertioga e Santos a sul, Santo André a sudoeste, Suzano a sudoeste e oeste, Itaquaquecetuba a oeste e Arujá a noroeste.
Segundo as normas ortográficas vigentes da língua portuguesa este topônimo deveria ser grafado Moji das Cruzes.
O correto é Moji pois prescreve-se o uso da letra "j" para a grafia de palavras de origem tupi-guarani. O nome vem do tupi M'Boiji (ou M'Boîj), Rio das Cobras (referindo-se ao Tietê, o qual em seu alto curso cruza o município). Ao longo dos anos, a grafia M'Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente para Moji.
Na ortografia da língua portuguesa, prescreve-se o uso da letra "j" para palavras de origem tupi-guarani. Assim, tanto o dicionário Houaiss como o IBGE usam a grafia Moji. Historicamente, no entanto, o uso mais comum, apoiado pela administração pública e pela imprensa é Mogi para o nome da cidade. Dois outros municípios que usam o nome de Mogi são Mogi Guaçu e Mogi Mirim. Tal obrigatoriedade da atualização ortográfica do topônimo reflete-se em seu gentilíco, escrito com J: mojiano ou mojicruzense.
Adeus às ilusões? - Renato J. Ribeiro (vídeo: A Fragilidade do tesão - Flávio Gikovate
Discute o tema "Adeus às ilusões?" em Santos nesta quinta-feira, dia 1, a partir das 19h. A palestra faz parte do módulo "O meu mundo caiu", de Renato Janine
"Vamos falar de pelo menos três ilusões: uma foi a dos valores vazios, que a crise depreciou, ao preço de inúmeras falências; outra é a do amor-paixão, que nos faz atribuir todas as perfeições a uma pessoa que, obviamente, não pode ser tanta coisa assim; e a ilusão do poder, que nos engana sobre os outros: quem manda sente vaidade, quem o cerca o bajula. Ora, nosso mundo não consegue um entusiasmo que não seja eufórico. Mas um entusiasmo assim é ilusório. É possível viver sem ilusões? Penso que não é mais esta a questão, e sim: É necessário viver com menos ilusões"
A programação da CPFL Cultura em Santos é realizada no Auditório da CPFL Piratininga (Praça dos Andradas, 31 - Centro), aberto a partir das 18h, com entrada gratuita e por ordem de chegada (capacidade: 140 lugares). Mais informações pelo telefone (13) 3213-6165
Como ir a Via Funchal
"Vamos falar de pelo menos três ilusões: uma foi a dos valores vazios, que a crise depreciou, ao preço de inúmeras falências; outra é a do amor-paixão, que nos faz atribuir todas as perfeições a uma pessoa que, obviamente, não pode ser tanta coisa assim; e a ilusão do poder, que nos engana sobre os outros: quem manda sente vaidade, quem o cerca o bajula. Ora, nosso mundo não consegue um entusiasmo que não seja eufórico. Mas um entusiasmo assim é ilusório. É possível viver sem ilusões? Penso que não é mais esta a questão, e sim: É necessário viver com menos ilusões"
A programação da CPFL Cultura em Santos é realizada no Auditório da CPFL Piratininga (Praça dos Andradas, 31 - Centro), aberto a partir das 18h, com entrada gratuita e por ordem de chegada (capacidade: 140 lugares). Mais informações pelo telefone (13) 3213-6165
Como ir a Via Funchal
Sujeito entra no consultório médico...
mal podendo andar:
- Doutor, faz três semanas que não consigo cagar...
O médico olha para a barriga dele, já bastante inchada, e fala:
- Parece grave mesmo. Essa é a primeira vez??
- Nao, respondeu ele. Tenho esse problema desde menino...
O médico pensa um pouco e manda ele abaixar as calças. Ai o médico ve o
tamanho do pau do cara, enorme! Pelo menos 40 cm, relaxado... E o médico pergunta:
- Quando voce vai cagar, voce coloca o pau dentro ou fora do vaso?
- Coloco ele dentro! Por que?
- Pois é, taí o problema: toda vez seu cu se contrai, de medo...
- Doutor, faz três semanas que não consigo cagar...
O médico olha para a barriga dele, já bastante inchada, e fala:
- Parece grave mesmo. Essa é a primeira vez??
- Nao, respondeu ele. Tenho esse problema desde menino...
O médico pensa um pouco e manda ele abaixar as calças. Ai o médico ve o
tamanho do pau do cara, enorme! Pelo menos 40 cm, relaxado... E o médico pergunta:
- Quando voce vai cagar, voce coloca o pau dentro ou fora do vaso?
- Coloco ele dentro! Por que?
- Pois é, taí o problema: toda vez seu cu se contrai, de medo...
Certo dia um ginecologista vai a praia...
e lá sentado observando as mulheres que por ele passavam na maior calmaria. Quando entra no mar uma mulher que sem esperar vem uma onda e leva o seu biquíni. Ela se apavora, cobre os seios com uma das mãos, vem boiando uma casca de coco verde, ela pega e cobre a parte de baixo. E ele (o ginecologista) achou interessante e ficou olhando. Ela vira prá ele e pergunta:
- O que foi nunca viu não?
Ele diz:
- Já vi e muitas, agora tomando água de coco é primeira vez!
- O que foi nunca viu não?
Ele diz:
- Já vi e muitas, agora tomando água de coco é primeira vez!
Um homem está perdido no deserto com seu camelo...
Depois de um mês, sentindo-se sozinho, começou a pensar em besteiras e, como não tinha ninguém por perto, resolveu comer o camelo mesmo. Colocou o bicho parado e juntou atrás a areia do deserto para poder dar altura. Mas quando subia na areia, o camelo dava três passos para frente.
Toda vez que ele tentava, o camelo dava três passos para a frente. Passaram-se mais de quatro meses e o homem não conseguia penetrar o camelo. Cansado e desanimado, ele continuava perdido, até que um dia, nas suas andanças, avistou um corpo que poderia ser uma miragem. Não tendo nada para fazer foi lá verificar. Chegando perto, notou que era uma linda mulher: nua, desidratada e precisando de seu auxílio. Com muito custo, tratou-a até que voltasse ao normal. Agradecida, ela lhe ofereceu o que ele quisesse por ter salvo sua vida. E ele, não acreditando, pediu para ela repetir.
Ela disse: "O que quiser".
Então ele falou: "Segure esse camelo para mim, por favor".
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